
Parte do artigo ‘A cruel asfixia do Amapá’, do articulista Lorenzo Carrasco, na edição digital do jornal A Gazeta do Paraná, desta terça, 29 de abril.
“Temos os melhores indicadores ambientais do Brasil, mas temos os piores indicadores sociais e econômicos do Brasil. Quer coisa mais insustentável do que isso? Isso torna o discurso da sustentabilidade uma fraude.
Temos o estado mais preservado do país, talvez do mundo, mas [que está] na pobreza.
Querem ajudar a Amazônia amapaense ou amazônica? Vamos desenvolver este território econômica e socialmente.”
O oportuno desabafo foi feito pelo governador do Amapá, Clécio Luís, em uma entrevista ao jornal Valor Econômico de 16 de outubro.
O chefe do Executivo amapaense é um ferrenho crítico do radicalismo da tecnocracia ambiental, que parece estar mobilizada para bloquear todo e qualquer empreendimento produtivo ou de infraestrutura de certo porte no país, escreve Lorenzo Carrasco, no jornal A Gazeta do Paraná.
O articulista condena, duramente, os subterfúgios do Ibama para bloquear a concessão da licença para que a Petrobras pesquise gás e petróleo no Amapá – apesar de a empresa [Petrobras] já ter atendido todas as exigências do órgão ambiental dirigido pela ministra Marina Silva.