
No dia 24 abril, ontem, o ex-Presidente do Brasil, José Sarney, fez 95 anos de vida.
Idade bonita, ainda mais quando a tem uma pessoa que conquistou os mais altos cargos do país, reconhecimento mundial e sólido relacionamento familiar e social, sem perder a simplicidade de um menino pobre do interior maranhense.
José Sarney soube agregar à sua humildade de origem todo o conhecimento que adquiriu como jornalista, na academia de direito, nas letras com as quais foi ilustrado e na ímpar carreira política que fez.
Sarney iniciou no jornalismo seguindo o exemplo dos grandes nomes da profissão, como repórter policial.
O Curso de Direito ampliou a visão de mundo humanista que trouxera do berço como herança dos pais Sarney e Kiola.
De formação católica, o ex-Presidente José Sarney é leitor apaixonado do Padre Antônio Vieira.
Leu os clássicos da Literatura Universal. E de tanto gostar das letras, também tornou-se um bom escritor.
Na política, até agora, é o único protagonista contínuo dos acontecimentos brasileiros há quase 70 anos.
Foi representante parlamentar de seu estado de nascimento; foi quem mais ocupou a Presidência do Congresso Nacional, quatro vezes; senador de três mandatos pelo Amapá; Presidente do Brasil com responsabilidade de fazer a transição do regime militar para o democrático ora vigente no país.
José Sarney, com o seu bordão “Brasileiros e Brasileiras”, deu esperança e concretizou a esperança de uma Nação livre de amarras ditatoriais, pronta para alçar voos mundo afora.
O ex-Presidente foi tudo isso, fez tudo isso, sempre com diplomacia, educação e fineza – um fidalgo.
Que a nova geração de políticos se espelhe neste exemplo, porque o verdadeiro líder é aquele que serve, não o que quer ser servido com a presunção de que é melhor do que o outro.
O Amapá é muito grato pelo legado de sabedoria, grandeza, humildade, capacidade de servir, amar, contribuir e reconhecer que somos parte de algo maior e de que o sucesso é fruto de um esforço conjunto.
Parabéns, Presidente José Sarney.