“A literatura foi meu 1º amor e nunca deixou de ser.
Antes da política, vieram os livros, as palavras, a vontade de compreender o mundo escrevendo. A escrita me ensinou a sentir, a pensar e a olhar o Brasil com profundidade.
Entrei para a Academia Brasileira de Letras em 1980, 5 anos antes de me eleger presidente da República. Muitos não sabem, mas sou doutor pelas universidades de Moscou, Pequim e Coimbra. Hoje, com orgulho, decano da Casa de Machado de Assis.
Escrevi 123 livros, com 168 edições, traduzidas em 12 línguas. Mas nenhum título me emocionou tanto quanto o orgulho de minha mãe, Dona Kyola. Para ela, o maior feito do filho foi entrar para a Academia Brasileira de Letras ao lado dos maranhenses Golçalves Dias, João Lisboa, Humberto de Campos e Josué Montello.”
